Nossos sentimentos são profundos e as animações têm a habilidade de nos levar a uma jornada emocional única. Você achou que as emoções da infância passariam, mas as novas histórias ainda sabem como emocionar quem está assistindo. Pode ser no cinema 3D, 4D ou nos streamings, os filmes desenvolvidos para nossos filhos também têm o poder de nos fazer chorar como se tivéssemos a idade deles. E isso não é vergonha, pois a conexão com as histórias é imensa.

"Descubra as animações que fazem você chorar e reviva suas emoções."

Viva – A vida é uma festa

A Disney é verdadeiramente a campeã na criação de animações que tocam o coração dos adultos. Um dos projetos mais recentes da empresa é "Viva – A vida é uma festa". Nesse filme, seguimos a jornada de Miguel, um menino que vive na cidade de Santa Cecilia, no México, sonhando em ser cantor. No entanto, seus pais não apoiam seu sonho e isso desencadeia uma série de eventos ligados a um mistério durante o feriado do "Dia dos Mortos". Essa animação traz uma essência latina única, mostrando a cultura dessa parte da América e também lança uma discussão sobre a morte de uma forma acessível às crianças. A música "Recuérdame (Lembre de mim)" vencedora do Oscar de melhor música original, juntamente com o prêmio de melhor animação, é um destaque. Sempre que ouvimos essa música, as emoções voltam a fluir.

Up – Altas aventuras

Outra vencedora do Oscar por melhor animação e trilha sonora é "Up – Altas aventuras". A mistura de cães falantes, um escoteiro mirim, animais exóticos e um velhinho cria uma mistura emocionante. As lágrimas começam logo nos primeiros minutos, com a relação de Carl e Ellie. Depois, podemos divertir-nos com boas risadas ao lado de Dug e Russel, além de momentos de aventura épicos. No final, um pouco mais de emoção nos deixa com um sentimento profundo. Essa é a magia da Disney.

Bambi

A quinta animação da Disney é provavelmente uma das primeiras perdas que uma criança vai enfrentar na vida. Após a morte de Mufasa em "Rei Leão", a morte da mãe de Bambi é outra das mais chocantes. Um caçador mata a mãe de Bambi e, quando o filho chama por ela sem resposta, é impossível não se afogar em lágrimas. Qualquer pessoa, de qualquer idade, vai se abraçar forte na mãe depois de ver esse filme. A conexão com a história é imediata e a emoção é intensa.

Túmulo de Vagalumes

O filme japonês "Túmulo de Vagalumes" foi lançado em 1989 e conta a história de Seita e sua irmã mais nova, Setsuko, lutando para sobreviver aos últimos meses da 2º Guerra Mundial. O conteúdo desse filme é tão profundo que nos faz questionar se é realmente indicado para crianças. Há apenas destruição onde os irmãos órfãos passam. Primeiro a morte da mãe em um bombardeio, depois a tia os expulsa de casa e eles se refugiam em um abrigo anti-bombas abandonado. Em seguida, Setsuko fica doente, vítima de desnutrição. É impossível não se emocionar com a trajetória desses irmãos e com a tristeza da guerra.

Gigante de Ferro

"Gigante de Ferro" mostra o quanto vale uma amizade. O filme acompanha a dedicação e os sacrifícios que envolvem a relação entre um menino e um robô alienígena ameaçado pelo governo. Vemos como um garoto se dedica para manter seu amigo gigante a salvo da perseguição do governo. Essa história nos faz refletir sobre a importância das amizades e dos laços que nos unem.

Imagine um cenário onde os pais estão constantemente sobre os filhos, prontos a solucionar qualquer problema. Mas, isso pode ter consequências negativas na vida dos filhos. Vamos explorar esse assunto.

"Descubra como os pais 'helicópteros' podem impactar a autonomia dos filhos"

Os pais "helicópteros": um dilema

Pense em uma criança que precisa sempre de um adulto perto para evitar obstáculos. Parece seguro, mas na realidade, isso pode limitar o desenvolvimento emocional e a autonomia. Os pais "helicópteros" tentam proteger seus filhos de qualquer dificuldade, mas acabam restringindo sua liberdade. Segundo a psicopedagoga Andrea Nasciutti, essa conduta pode gerar sérias consequências. "Esse comportamento impacta negativamente o desenvolvimento saudável dos filhos, comprometendo habilidades cruciais como autoconfiança e independência."

Imagine um caso onde um filho quer experimentar algo novo, mas os pais "helicópteros" estão sempre prestes a intervir. Isso pode fazer com que o filho perca a oportunidade de aprender a lidar com situações difíceis e desenvolver sua autonomia.

Outro exemplo é quando um filho tem uma discussão com um amigo e precisa aprender a resolver conflitos sozinho. Se os pais sempre estão interferindo, o filho não vai aprender a lidar com situações conflitantes e vai crescer inseguro.

Necessidade de estabelecer limites

É natural que os pais queiram proteger seus filhos, mas é importante estabelecer limites. Como aponta Nasciutti, "uma pessoa que não aprende a resolver situações conflitantes é insegura e sem resiliência." Se os filhos crescerem sob constante supervisão, podem ter problemas de autoestima e ansiedade.

Por exemplo, um filho que nunca tem a oportunidade de tomar decisões sozinho pode se sentir inseguro e dependente. Já um filho que tem a liberdade de tomar decisões e aprender com seus erros vai se tornar mais confiante e independente.

Outro aspecto a considerar é que os filhos precisam aprender a lidar com frustrações e perdas. Se os pais sempre estão salvando os filhos das situações ruins, eles não vão aprender a lidar com essas situações e vão crescer fragilizados.

Driblar a forma de agir dos pais "helicópteros"

Estabelecer uma relação positiva com os filhos é essencial. Como aponta Andrea, "adultos estabelecem parte das regras, mas levam em consideração o posicionamento dos filhos." É preciso encontrar o equilíbrio entre proteger e permitir que os filhos cresçam.

Por exemplo, um pai pode permitir que seu filho faça uma viagem sozinho, mas vai estar disponível para auxiliá-lo se necessário. Isso vai fazer com que o filho se sinta confiante e capaz de lidar com situações novas.

Outro aspecto a considerar é o diálogo. Os pais precisam falar com os filhos e ouvir suas opiniões. Isso vai ajudar a construir uma relação de confiança e respeito mútuo.