Pais Filhos
Os Erros Comuns dos Pais ao Criar Filhos, Segundo Psicoterapeuta Philippa Perry
2024-12-11
Na entrevista à Forbes durante sua passagem pelo Brasil, a autora britânica Philippa Perry compartilhou suas perspectivas sobre a relação entre filhos e as redes sociais. Ela enfatiza a importância da conexão real e a perda da habilidade social devido às redes. Além disso, ela discute os impactos positivos e negativos da tecnologia na saúde mental e os erros comuns que os pais cometem ao criar filhos.

"Descubra como criar filhos emocionalmente saudáveis na era da tecnologia."

Filhos não são uma tarefa a ser resolvida

"Filhos não são apenas uma tarefa a ser resolvida; são seres humanos com suas próprias histórias e ritmos de desenvolvimento. Como afirma Philippa Perry, cada criança cresce de forma única, e as redes sociais podem criar uma falsa competição entre os pais em relação ao desempenho dos filhos. Precisamos nos lembrar de que eles são pessoas a serem amados e acompanhadas, não apenas projetos a serem aperfeiçoados."

Em sua experiência, a autora notou que a comparação nas redes sociais pode levar os pais a esquecer que cada filho tem seu próprio ritmo. Sua filha começou a falar com seis meses, mas andou apenas aos dois anos. Isso mostra que não há uma fórmula única para a criança se desenvolver. É importante que os pais saiam das redes sociais e dêem um exemplo de relacionamento real com as pessoas.

Impacto da tecnologia na saúde mental

"A tecnologia trouxe conexões便捷, mas também causou problemas na saúde mental. Atualmente, estamos acostumados a ter conexões por mensagens de texto, redes sociais e e-mails, o que nos dá uma pequena dose de dopamina. No entanto, isso faz com que nos conectemos menos com as pessoas no mundo real, o que pode ser perigoso. Além disso, as redes sociais tornam fácil planejar o que vamos dizer, em vez de conversar no momento, o que nos faz perder a habilidade de comunicação."

Durante o lockdown, Philippa Perry notou que seu "músculo social" atrofiu por falta de uso. Ela teve que se esforçar para recuperar essa habilidade, indo a mais eventos e ver mais amigos. Isso mostra como a isolamento nas redes sociais pode afetar a nossa capacidade de relacionar-se com as pessoas.

Tendências nas redes sociais e impacto nos jovens

"As redes sociais estão patologizando sentimentos desconfortáveis, transformando-os em transtornos. Todos sentimos tristeza, raiva, decepção e solidão, mas as redes amplificam esses sentimentos, fazendo com que as pessoas acreditem que têm transtornos apenas porque identificam alguns sintomas apresentados em vídeos. Isso não melhora a saúde mental, ao contrário, piora."

Philippa Perry chama a atenção para a importância de aceitar sentimentos desconfortáveis e não transformá-los em doenças. As pessoas precisam aprender a lidar com seus sentimentos de forma saudável, sem depender apenas das redes sociais.

Erros comuns dos pais ao criar filhos

"Os pais comummente enxergam seus filhos como uma tarefa a ser cumprida ou um projeto a ser aperfeiçoado, em vez de ver-los como pessoas. Eles não são algo que pode ser delegado; são seres a serem amados e cuidados. A conexão é essencial para a felicidade e o bem-estar dos filhos, e os pais precisam se esforçar para estabelecer uma relação forte com eles."

A autora destaca a importância de se relacionar com os filhos de forma genuína, não apenas lidando com seus problemas, mas sentindo com eles. Isso ajuda a criar uma base sólida para a vida emocionalmente saudável dos filhos.

Conexão e felicidade

"Somos seres sociais, e a conexão é essencial para nossa felicidade. Nossos primeiros relacionamentos moldam nossas visões do mundo e nossas habilidades de relacionamento. A criança se desenvolve em relação com seus primeiros cuidadores, e essa conexão continua a influenciar sua vida durante toda a vida."

Philippa Perry acredita que a conexão com as pessoas é fundamental para nossa saúde mental e bem-estar. É por isso que é importante nos esforçar para criar relacionamentos saudáveis, não apenas com nossos filhos, mas com todo o mundo.

Impacto da parentalidade nas relações

"A parentalidade tem um impacto significativo nas nossas relações pessoais e profissionais. Os primeiros relacionamentos com a família moldam nossas expectativas e habilidades de relacionamento. Os brasileiros, segundo a autora, parecem ter uma relação familiar saudável, o que pode ter um impacto positivo na criação de filhos emocionalmente saudáveis."

Philippa Perry destaca a importância da família na criação de filhos saudáveis e a importância de aprender com as experiências da infância. Isso pode ajudar a criar relações mais fortes e saudáveis em todos os aspectos da vida.

O que levou a seguir carreira como psicoterapeuta

"A curiosidade sobre a psicologia e o funcionamento dos seres humanos foi o fator que a levou a seguir carreira como psicoterapeuta. Ao lidar com pessoas que estão angustiadas e querem se sentir melhor, a autora aprendeu muito sobre a humanidade e a importância da conexão. Isso a inspirou a escrever e a ajudar outras pessoas."

Philippa Perry compartilha que sua experiência profissional foi fundamental na sua escolha de carreira. Ela acreditava que a psicologia poderia fazer diferença na vida das pessoas e decidiu se dedicar a isso.

O que motivou a escrever sobre relacionamentos

"Os leitores nos mostram o que eles precisam e desejam. A partir desses feedbacks, a autora consegue elaborar respostas mais gerais e detalhadas sobre os temas relacionados à vida emocionalmente saudável. Seu último livro foca em relacionamentos e conexões, pois percebeu a importância desses tópicos na vida das pessoas."

Philippa Perry acredita que a escrita pode ser uma forma poderosa de expressar sentimentos e ajudar outras pessoas. Seu livro é uma tentativa de responder às necessidades dos leitores e a criar uma conexão mais profunda.

Aprendizados na vida e no trabalho

"A maior influência na vida profissional foi a interação com pessoas angustiadas. Esses encontros a ajudaram a compreender a complexidade da humanidade e a importância da conexão. A autora acredita que esses aprendizados podem ser aplicados em todos os aspectos da vida."

Philippa Perry destaca a importância da experiência na vida profissional na formação de sua perspectiva. Esses aprendizados ajudam a aprimorar suas habilidades de relacionamento e a ajudarem outras pessoas.

Conselho para uma vida emocionalmente saudável

"Para ter uma vida emocionalmente saudável, é importante ter um senso de pertencimento. A relação com os filhos é fundamental, e os pais precisam ter um bom relacionamento com eles, com amor e limites. Isso ajuda a criar uma base sólida para a vida emocional dos filhos."

Philippa Perry oferece esse conselho como uma forma de ajudar as pessoas a se sentir mais seguras e felizes. A conexão com as pessoas é a chave para uma vida emocionalmente saudável.

Novos projetos e áreas de pesquisa

"Agora, a autora está escrevendo um romance policial, um "cozy crime" que será um "whodunit". Essa experiência é diferente da sua escrita anterior, e ela está se divertindo muito. O romance é uma forma de escaparmos da complexidade da vida e encontrar conforto em um mundo fictício."

Philippa Perry mostra que a escrita pode ser uma forma de explorar diferentes áreas e encontrar novas formas de expressão. O romance é uma nova aventura para ela, e ela espera que os leitores também gostem.

Túnel do tempo: nomes populares das décadas de 1950 e 1960 voltando
2024-12-11
Os anos 1950 e 1960 marcaram uma época significativa na história do Brasil. Entre eventos como a Copa do Mundo, a inauguração da TV Tupi e o primeiro beijo na televisão brasileira, essas décadas foram repletas de mudanças. Nesse contexto, os nomes também se tornaram um foco de estudo. Vamos explorar quais nomes eram populares nessas duas décadas e como eles voltaram a ser usados.

Descubra os nomes retro que estão de volta em alta!

ABIGAIL

Na década de 1950, o nome Abigail foi bastante popular, com 1.567 pessoas sendo nomeadas assim. No entanto, não foi um nome muito comum e sofreu uma queda até 1980. Mas a partir dos anos 2000, 1.308 meninas receberam esse nome, e Roraima é o estado brasileiro com a maior concentração de garotas com esse nome. Isso mostra como certos nomes podem ter uma ciclotemia de popularidade ao longo do tempo.Em 1950, Abigail estava em alta, mas depois sofreu uma queda. No entanto, sua popularidade voltou nos anos recentes, mostrando que certos nomes podem ter uma vida própria na história.

CATARINA

Os anos 1950 foram o auge do sucesso do nome Catarina, com 11.384 meninas tendo esse nome. Após essa época, houve uma queda até os anos 70, mas depois houve uma estabilização até 1990, quando o nome voltou a ser usado. Desde os anos 2000, são 7.919 Catarinas, a maior parte delas concentradas em Santa Catarina. Isso demonstra como certos nomes podem ter uma trajetória específica na história, passando por períodos de alta e baixa.A popularidade do nome Catarina mostrou que certos nomes podem ser associados a determinados períodos históricos. Em 1950, era um nome muito comum, mas depois sofreu uma queda. No entanto, sua popularidade voltou nos anos mais recentes, mostrando a importância da história na escolha de nomes.

CAETANO

Ao contrário do que se esperava, o nome Caetano fez sucesso anos antes do cantor Caetano Veloso estourar. Nos anos 50, existiam 1.473 pessoas nomeadas assim. Depois do pico, a frequência foi caindo até 1990, mas no final da década, o nome voltou a estourar. Os anos 2000 iniciaram com 1.597 meninos chamados Caetano, a maior parte deles encontrados no Rio Grande do Sul. Isso mostra que certos nomes podem ter uma vida própria na sociedade, independentemente da popularidade de indivíduos associados a eles.O nome Caetano teve uma trajetória interessante, passando por períodos de alta e baixa. Em 1950, era um nome popular, mas depois sofreu uma queda. No entanto, sua popularidade voltou nos anos mais recentes, mostrando que certos nomes podem ter uma história própria.

BENTO

O nome Bento fez sucesso até os anos 1950, com 4.263 pessoas tendo esse nome. A partir daí, foi perdendo visibilidade até 1990, mas depois voltou a aparecer. Em 2000, eram 1.197 pessoas chamadas de Bento, e Tocantins é o estado com a maior quantidade de meninos com esse nome. Isso mostra que certos nomes podem ter uma ciclotemia de popularidade, dependendo da época.O nome Bento teve uma trajetória significativa na história, passando por períodos de alta e baixa. Em 1950, era um nome popular, mas depois sofreu uma queda. No entanto, sua popularidade voltou nos anos mais recentes, mostrando que certos nomes podem ter uma história própria na sociedade.

CECÍLIA

De todos os nomes até agora, Cecília é o de maior popularidade. Em 1950, era um nome em alta, com 17.628 mulheres tendo esse nome. Essa popularidade caiu a partir dessa década, mas voltou 40 anos depois. Em 2000, foram contabilizadas 14.163 pessoas com esse nome, a maioria delas em Santa Catarina. Isso mostra que certos nomes podem ter uma trajetória longa na história, passando por períodos de alta e baixa.O nome Cecília teve uma história significativa na história do Brasil. Em 1950, era um nome muito popular, mas depois sofreu uma queda. No entanto, sua popularidade voltou depois de 40 anos, mostrando a importância da história na escolha de nomes.

GLÓRIA

Glória fez sucesso nos anos 50, com 10.226 mulheres chamadas assim. Manteve a frequência até a década de 1960, mas depois começou a perder visibilidade. A frequência voltou a aumentar em 1990, chegando a 5.067 pessoas chamadas Glória nos anos 2000. Isso mostra que certos nomes podem ter uma trajetória específica na história, dependendo da época.O nome Glória teve uma trajetória interessante na história do Brasil. Em 1950, era um nome popular, mas depois sofreu uma queda. No entanto, sua popularidade voltou nos anos mais recentes, mostrando que certos nomes podem ter uma história própria na sociedade.

HELENA

Entre uma geração e outra com esse nome, há 40 anos de diferença. A maior parte das mulheres com esse nome nasceram em 1950, quando eram 42.051 pessoas chamadas Helena. Depois dessa década, a quantidade de mulheres com esse nome caiu até 1990. Apenas na década de 2000, a frequência voltou a aumentar, com 16.776 Helenas. Isso mostra que certos nomes podem ter uma trajetória longa na história, dependendo da geração.O nome Helena teve uma história significativa na história do Brasil. Em 1950, era um nome muito popular, mas depois sofreu uma queda. No entanto, sua popularidade voltou nos anos mais recentes, mostrando a importância da história na escolha de nomes.

JOAQUIM

Dentro de 1950, Joaquim é o nome mais popular entre os meninos dessa lista, com 45.780 pessoas tendo esse nome. A frequência cai até 1990, mas depois volta a aumentar. Até os anos 2000, existiam 10.202 meninos chamados Joaquim. Isso mostra que certos nomes podem ter uma trajetória específica na história, dependendo da época.O nome Joaquim teve uma trajetória significativa na história do Brasil. Em 1950, era um nome muito popular, mas depois sofreu uma queda. No entanto, sua popularidade voltou nos anos mais recentes, mostrando que certos nomes podem ter uma história própria na sociedade.

ÁLVARO

Entrando na década de 1960, o nome Álvaro ganha destaque rapidamente. Houve um rápido crescimento da frequência até a década citada, chegando a 10.643 pessoas nomeadas assim. Ele sofre uma pequena queda até 1970, mas a frequência volta a aumentar. Em 2000, eram 11.188 meninos chamados de Álvaro. Isso mostra que certos nomes podem ter uma trajetória específica na história, dependendo da época.O nome Álvaro teve uma trajetória interessante na história do Brasil. Em 1960, era um nome em alta, mas depois sofreu uma queda. No entanto, sua popularidade voltou nos anos mais recentes, mostrando que certos nomes podem ter uma história própria na sociedade.

LUÍS

Em 1960, existiam 162.615 pessoas com esse nome. Após esse período, houve uma queda até a década de 1990, mas depois a quantidade de pessoas chamadas Luís voltou a aumentar. Desde os anos 2000, são mais de 183.425 meninos com esse nome, e o Rio Grande do Sul é o estado do país em que esse nome aparece com mais frequência. Isso mostra que certos nomes podem ter uma trajetória longa na história, dependendo da época.O nome Luís teve uma história significativa na história do Brasil. Em 1960, era um nome muito popular, mas depois sofreu uma queda. No entanto, sua popularidade voltou nos anos mais recentes, mostrando a importância da história na escolha de nomes.
See More
Conheça os nomes de bebês populares na década de 1990 que estão em perigo de extinção
2024-12-11
Atualmente, os nomes de bebês incomuns estão em alta. Com a crescente popularidade de escolher nomes autênticos, os pais que optaram por nomes populares na década de 1990 encontram-se longe da realidade atual. A revista Cosmopolitan UK fez uma comparação entre dados do governo sobre nomes de bebês em 1996 e em 2020, revelando que alguns dos nomes mais populares na Inglaterra e no País de Gales na década de 90 estão agora em risco de extinção.

Descubra como os nomes de bebês mudaram ao longo dos anos

Para os meninos

Em 1996, nomes como Craig eram muito populares, com 705 meninos chamados de Craig. No entanto, em 2020, apenas 16 meninos receberam esse nome, uma queda de 98%. Scott e Kieran também sofreram uma queda significativa na lista, com uma redução de 97% entre 1996 e 2020. Jordan, Shaun, Ashley e Shane caíram 96% também. Em 2020, Oliver, George e Arthur se destacaram como as três principais escolhas para meninos (FOTO: Getty Images). Em 1996, 1.594 bebês meninos foram nomeados Sean, mas no ano passado, apenas 74 receberam esse apelido, uma diminuição de 95%. Os nomes Curtis, Connor, Andrew, Dean, Matthew, Bradley e Callum também estão em risco de desaparecer completamente.

Esses dados mostram claramente como a preferência pelos nomes mudou ao longo dos anos. Dezenas de nomes que eram populares na década de 90 agora estão em declínio, enquanto novos nomes estão ganhando popularidade. Isso mostra a evolução da sociedade e das preferências dos pais em relação aos nomes de seus filhos.

Para as meninas

Na década de 90, nomes como Kirsty, Shannon, Gemma, Jodie e Lauren eram muito populares entre as meninas. No entanto, hoje em dia, essas nomes caíram em popularidade em 99%. Danielle e Jade também tiveram uma queda significativa de 98%, com apenas 103 bebês recebendo um desses nomes no ano passado, em comparação com 5.391 em 1996. Leanne, Chelsea, Ashleigh, Amy e Rebecca caíram 97%, enquanto Rhiannon, Samantha e Megan concluíram a lista com quedas de 96% cada.

Esses resultados demonstram a mudança na escolha de nomes para as meninas. Os pais agora estão mais inclinados a escolher nomes diferentes, que reflitam suas preferências e a cultura atual. A popularidade dos nomes tem sido influenciada por vários fatores, incluindo a influência da mídia, as tendências sociais e a personalidade dos pais.

See More