Para ajudar na identificação dessas moedas, listamos abaixo as principais características. O material é cuproníquel, com um diâmetro de 23,0 mm e uma massa de 9,25 g. A espessura é de 2,85 mm e o bordo é inscrito. O eixo é reverso moeda (EH) e a circulação vai de 01/07/1998 até o presente. O desenho do anverso mostra a efígie de José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), o Barão do Rio Branco, ladeado pelo dístico Brasil e uma cena referente à dinâmica da política externa brasileira e à consolidação dos limites territoriais.
Já no desenho do reverso, à esquerda, linhas diagonais de fundo destacam o dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem. Essas informações foram fornecidas pelo Banco Central (BC) e são essenciais para que o cidadão saiba se o exemplar que tem é verdadeiro ou uma falsificação.
Como visto na lista acima, essa peça conta com a representação do Barão do Rio Branco. Ele atuou em várias profissões na sua vida, mas ficou famoso como Ministro das Relações Exteriores do Brasil, entre 1902 e 1912. Durante sua gestão, ele conseguiu incorporar 900 mil km ao território brasileiro sem conflitos armados. Ele era um homem que rejeitava cenários bélicos e acreditava no diálogo.
Seu legado é importante e está presente na moeda que o representa. É uma forma de lembrar seu trabalho e sua contribuição para o país.
De acordo com os catálogos numismáticos mais atualizados, uma moeda de 50 centavos pode chegar a ser vendida por até R$ 250, dependendo do grau de conservação e da presença ou não de variantes específicas. Por exemplo, as moedas de 50 centavos dos anos de 2000 e 2001 podem ser vendidas por R$ 250 caso estejam com o grau de conservação FDCe.
A imagem abaixo mostra os valores projetados pelas catálogos numismáticos mais atualizados para essas moedas. É importante entender que o valor depende muito do estado em que a moeda se encontra.
Para os iniciantes, as inscrições da imagem acima podem parecer complexas. Por exemplo, o termo Flor de Cunho significa que a moeda não apresenta nenhum tipo de desgaste ou manuseio e que todos os detalhes da cunhagem estão na sua aparência original. É a classificação mais alta e as moedas flor de cunho são as mais valiosas.
Uma moeda MBC significa "Muito bem conservada", o que significa que ela precisa ter pelo menos 70% de sua aparência original e um nível de desgaste homogêneo. Já uma moeda soberba tem pelo menos 90% dos detalhes originais preservados e é uma peça de valor intermediário.
Quando uma moeda é certificada por grandes certificadores como a Numismatic Garanty Company (NGC) ou a Professional Coin Grading Service (PCGS), isso é uma garantia do real estado de conservação e da integridade da peça. É uma confirmação importante para os especialistas.
Por exemplo, uma moeda bifacial pode ter sido produzida por um erro na máquina de cunhagem, resultando na impressão da mesma imagem em ambos os lados. Essa falha na produção tornou a moeda uma peça única, atraindo a atenção de colecionadores de todo o mundo.
Além disso, as moedas bifaciais também são valorizadas pelo fato de serem testemunhos da história da numismática. Cada moeda tem sua própria história, refletindo a cultura, economia e eventos históricos do período em que foi produzida. Isso as torna não apenas objetos financeiros, mas também peças históricas de grande valor.
Por exemplo, um colecionador experiente pode detectar um sinal de erro na impressão, como uma ligeira imperfeição na imagem ou uma diferença na cor. Esses detalhes podem indicar que a moeda é bifacial e valiosa.
Por exemplo, uma moeda de uma determinada época pode refletir as características culturais daquela época, como a imagem impressa ou a inscrição. Esses detalhes podem nos dar uma visão mais profunda da história da humanidade.