Receita
Índice Ceagesp mostra desaceleração em preços de alimentos no atacado de São Paulo
2024-12-09
O Índice Ceagesp, que é fundamental para acompanhar os preços dos alimentos no atacado em São Paulo, mostrou uma mudança de 3,25% em novembro de 2024. Essa variação é menor em comparação com a alta de 4,96% no mês anterior. Isso tem gerado muita discussão na indústria agrícola e no setor alimentício. (09.dez.2024)

"Descubra as mudanças no Índice Ceagesp e como elas afetam os preços dos alimentos."

Índice Ceagesp: Desaceleração no Aumento

O Índice Ceagesp, um indicador chave na indústria agrícola, registrou uma desaceleração significativa no aumento de preços nos alimentos. Em novembro de 2024, a variação foi de apenas 3,25%, enquanto no mês anterior, havia um aumento de 4,96%. Isso mostra uma mudança na dinâmica dos preços e pode ter consequências significativas para produtores, comerciantes e consumidores.As mudanças no Índice Ceagesp refletem várias fatores, como a oferta e a demanda dos alimentos. No caso dos legumes, por exemplo, houve uma queda de 9,61% em novembro, influenciada pelo aumento da oferta de tomates e pepinos. Isso demonstra como a produção e a disponibilidade dos produtos podem afetar os preços no mercado.

Legumes: Variação no Mercado

Os legumes tiveram uma variação significativa no mercado. Em novembro, houve uma queda de 9,61%, o que é uma mudança significativa em comparação com a alta de 5,16% registrada em outubro. Essa variação é influenciada pelo aumento da oferta de alguns produtos, como tomates e pepinos, enquanto outras espécies podem estar sofrendo com a redução da demanda.A maior disponibilidade dos legumes no mercado se deve ao incremento das áreas plantadas e ao aprimoramento dos defensivos agrícolas. Isso resultou em uma produção mais robusta e pode ter impacto na estabilidade dos preços nos próximos meses.

Frutas: Variação e Acumulado

Na categoria de frutas, foi observado uma variação de 5,26% em novembro, abaixo dos 6,7% de outubro. Esse resultado contribuiu para um acumulado de 17,50% no ano e de 20,67% nos últimos 12 meses.Os frutos também foram afetados pelas condições climáticas e pela oferta. Algumas espécies, como o abacate Breda, o mamão formosa e o morango, tiveram altas significativas devido à redução da oferta e à recuperação de preços. Isso mostra como as condições climáticas podem ter um impacto significativo nas culturas frutíferas.

Verduras: Impacto das Chuvas

As verduras apresentaram um aumento de 25,56%, com destaque para o impacto das chuvas na região do Cinturão Verde Paulista sobre os preços das alfaces. As condições climáticas adversas provocaram doenças nas plantações e reduziram a oferta, resultando em aumentos de até 154% no preço de algumas variedades de alface.Essas mudanças demonstram a importância das condições climáticas na produção de verduras e como elas podem afetar os preços no mercado. Produtores precisam estar atentos às condições climáticas e tomar medidas para mitigar os impactos.

Produtos Diversos: Variação e Destacados

No setor de produtos diversos, houve um aumento de 3,56% em novembro. Batatas e ovos se foram outros alimentos que se destacaram com altas nos preços, enquanto os pescados registraram uma variação quase nula de 0,03%.A sardinha Lages e a cavalinha tiveram altas significativas, influenciadas pelo defeso da sardinha fresca e pela redução da oferta de outras espécies. Esses produtos demonstram a diversidade dos preços e a importância de monitorar cada categoria individualmente.
Natal Sem Fome: Arrecadação de Dez Toneladas de Alimentos
2024-12-09
A Prefeitura de Araraquara, em parceria com a Câmara Municipal e o Fundo Social de Solidariedade, realiza a segunda edição da Campanha Natal Sem Fome sob o lema "Doe alimentos, compartilhe amor". Segundo Cidinha Silva, presidente do Fundo Social de Solidariedade, a esperança é que este ano a campanha consiga arrecadar dez toneladas de alimentos, superando a marca anterior. No primeiro ano, arrecadamos sete toneladas. Com mais experiência neste ano, acredito em um sucesso maior.

"Junte-se à campanha e faça um Natal melhor com alimentos para as famílias"

Objetivo da Campanha

A ação tem como objetivo arrecadar e distribuir alimentos para as famílias cadastradas nas entidades parceiras do programa. Essa campanha é muito importante, pois conseguimos atingir, através das instituições, as famílias que passam por vulnerabilidade econômica, permitindo que todos tenham alimentação em suas mesas durante o Natal.

Com 54 pontos de arrecadação em diversos bairros e estabelecimentos de Araraquara, a campanha tem ampla cobertura. Entre os itens sugeridos para doação estão arroz, feijão, macarrão, leite UHT longa vida (caixa) e sardinha enlatada. Os voluntários estarão uniformizados com a marca do Natal Sem Fome, tornando a campanha mais visível e reconhecível.

Localização dos Pontos de Arrecadação

Existem 54 locais onde pode fazer a doação de alimentos. Alguns exemplos incluem:- AMARELINHA SUPERMERCADOS – LOJA 1: AV. DOM CARLOS CARMELO, 716, PQ. RES. DAMHA.- AMARELINHA SUPERMERCADOS – LOJA 2: AV. FRANCISCO VAZ FILHO, 2874, JD. AMÉRICA.- ASSAÍ ATACADISTA: AV. JOSÉ BONIFÁCIO, 483, CENTRO.

E esses são apenas alguns dos locais. Há pontos espalhados por toda a cidade, tornando fácil para as pessoas contribuírem com a campanha em qualquer parte de Araraquara.

Entidades Participantes

A campanha tem o apoio de várias entidades, incluindo:- AMAR ÁGAPE.- APAE.- ASSOCIAÇÃO AMIGOS DA VIDA.- ASSOCIAÇÃO CULTURAL ARY LUIZ BOMBARDA.- ASSOCIAÇÃO ENCAMINHANDO VIDAS.

Há mais de 40 entidades participantes, todas trabalhando juntas para ajudar as famílias na época do Natal. Isso mostra a ampla participação da comunidade na campanha.

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Como a agroecologia beneficia a economia e a produção de alimentos
2024-12-09
A agroecologia é um modelo de agricultura que leva em consideração princípios ecológicos e sustentáveis. Diferentemente do agronegócio, ela beneficia não apenas o ambiente, mas também toda a economia. No decorrer das últimas semanas, a 21ª Jornada de Agroecologia, realizada no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em Curitiba (PR), reuniu produtores agroecológicos e especialistas para discutir a ampliação desse modelo de produção no país.

"Descubra os Impactos Positivos da Agroecologia na Agricultura"

Centro na Valorização do Trabalho do Agricultor

Segundo o agrônomo Paulo Petersen, membro do núcleo executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), o sistema agroecológico centra-se na valorização do trabalho do agricultor. Isso tende a redistribuir riqueza, pois hoje o agronegócio concentra riqueza nas mãos de bancos e grandes produtoras de fertilizantes e agrotóxicos. Na agroecologia, a semente e os insumos são produzidos pelo próprio agricultor. Além disso, no modelo de agricultura atual, muito recurso passa pela mão do agricultor, mas pouco sobra para ele. Cerca de 70% fica com grandes empresas. Alan Tygel, membro da coordenação da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e da ANA, ratificou essa afirmação.

Produção de Mais Alimentos e Redução do Preço

Petersen disse que a valorização do trabalho do agricultor e o aumento da rentabilidade do trabalho incentivam cada vez mais produtores a aderirem à agroecologia, o que reduz o preço do alimento de qualidade. A agroecologia está voltada principalmente para a produção de alimentos, enquanto o agronegócio segue focado na exportação de grãos e carne. Com mais frutas e verduras produzidas, a tendência é o barateamento do alimento. Além disso, a rede de distribuição de alimentos sairia das grandes redes de supermercado, tornando a economia menos centralizada e mais forte no interior do país, com mais circulação de riqueza local.

Melhoria da Eficiência Econômica

Peterson também afirmou que a agroecologia consegue gerar mais valor por hectare de terra plantado do que a agricultura convencional, representando uma medida econômica de ganho de eficiência. Tygel reforçou esses pontos, destacando a importância da questão econômica para que camponeses foquem seu trabalho na agroecologia e recebam mais apoio do governo. Atualmente, o subsídio do governo ainda está focado no agronegócio. Além disso, só em 2024, cerca de R$ 20 bilhões em renúncias fiscais foram concedidos a empresas de agrotóxicos e fertilizantes.

Dificuldades e Perspectivas

Todo esse apoio ao agronegócio atrapalha quem quer produzir de forma agroecológica. Solange Geni da Silva, 52 anos, mantém uma roça de bananas em Florestópolis (PR) e tem dificuldade de certificar sua produção como livre de agrotóxicos devido a vizinhos que pulverizam canaviais com aviões. Daniel José Preslhacovski, 30 anos, de Londrina (PR), que integra uma cooperativa dedicada à agroecologia há oito anos, afirma que produzir de forma diferente do agronegócio ainda é um desafio no Brasil, mas que é possível. Seu produto é um pouco mais caro, pois não pode usar veneno, mas vende bem. Ricardo Messias, 46 anos, de Morretes (PR), engenheiro agrônomo e produtor cooperado, acredita que a produção agroecológica se tornou cada vez mais viável. O consumidor brasileiro está cada vez mais interessado em produtos de qualidade e saudáveis, o que incentiva a produção. No entanto, ainda é pouco frente a todo apoio que o governo dá à agricultura convencional. Para um pequeno agricultor, conseguir um empréstimo ainda é difícil.Para a agricultura convencional, o governo federal reservou R$ 400 bilhões em crédito para a safra 2024/2025 por meio do Plano Safra. O Plano Safra para Agricultura Familiar terá R$ 85 bilhões em crédito.
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