A Moeda Social Macaíba, um programa inovador de economia solidária em Macaé, está proporcionando suporte financeiro a milhares de famílias carentes. Desde seu lançamento em 2024, o projeto já injetou quase R$ 74 milhões na economia local, beneficiando mais de 44.000 pessoas. A primeira parcela de 2025 foi disponibilizada para 22.887 famílias, movimentando R$ 5,1 milhões apenas neste mês. O objetivo é fortalecer o comércio local e reduzir as desigualdades sociais, com previsão de aporte adicional de R$ 57 milhões nos próximos meses.
O impacto econômico da Moeda Social Macaíba é significativo, pois garante recursos essenciais para famílias em situação de vulnerabilidade. Este programa, coordenado pela Coordenadoria de Economia Solidária, tem como meta principal promover a inclusão financeira e apoiar o crescimento do setor comercial. Ao injetar recursos diretamente na economia local, a iniciativa estimula a circulação de dinheiro e fortalece os laços entre consumidores e comerciantes.
Desde sua implementação, a moeda social tem sido um catalisador para a revitalização econômica de Macaé. Em apenas um ano, o programa já movimentou quase R$ 74 milhões no município, beneficiando diretamente mais de 44.000 pessoas. Para este ano, espera-se que a injeção de recursos continue forte, com uma previsão de R$ 57 milhões adicionais ao longo dos próximos 11 meses. Essa estratégia visa não apenas auxiliar as famílias em situação de vulnerabilidade, mas também impulsionar o desenvolvimento sustentável do comércio local.
O Banco Macaíba, responsável pela gestão da Moeda Social, oferece suporte abrangente aos beneficiários e comerciantes, garantindo que o programa seja acessível e bem utilizado. Três agências físicas facilitam o atendimento, enquanto serviços digitais permitem atualizações de cadastro e troca de senha. Além disso, o aplicativo do Banco Popular de Macaé permite transações exclusivas para estabelecimentos credenciados, garantindo a integridade do sistema.
A transparência é um pilar fundamental para o sucesso do programa. As taxas cobradas nas transações variam de 2% a 5%, revertendo parte dos recursos ao Fundo Municipal de Economia Popular, Justa e Solidária. Esse montante será destinado à Política de Crédito Justo, possibilitando a liberação de empréstimos para comerciantes expandirem seus negócios no segundo semestre deste ano. Para manter a confiabilidade do sistema, os estabelecimentos cadastrados devem seguir estritas normas, como não diferenciar preços ou aumentá-los próximo ao período de repasse do benefício. Os valores são distribuídos na última semana de cada mês, considerando critérios específicos para responsáveis familiares, dependentes e crianças com deficiência.
A gestão da Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem enfrentado críticas significativas recentemente. O anúncio da construção de uma avenida dentro do campus principal levantou preocupações sobre a falta de diálogo com os órgãos consultivos da instituição. Além disso, questionamentos surgiram quanto à postura da reitoria frente a interesses políticos locais.
O projeto ambicioso de estender uma importante via urbana para dentro do espaço acadêmico gerou controvérsia. A administração atual não buscou o parecer dos principais conselhos universitários antes de tomar essa decisão. Esse procedimento unilateral despertou desconfiança entre membros da comunidade acadêmica, que esperavam maior transparência no processo decisório.
A continuidade da avenida Herval através do campus principal representa um ponto de tensão. Anteriormente debatido em 2013, quando foi amplamente rejeitado pela comunidade, o projeto ressurgiu sob nova gestão. A ausência de consulta aos conselhos COU, CAD e CEP evidencia uma mudança drástica no estilo administrativo. Especialistas em educação superior alertam para os possíveis impactos dessa iniciativa sobre o ambiente acadêmico e a identidade institucional da UEM.
A interação da reitoria com figuras políticas locais tem sido motivo de especulação. Observadores criticam a aparente aproximação com setores conservadores do estado. Essas relações levantam questões sobre a independência da universidade como instituição pública de ensino e pesquisa.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram encontros frequentes entre a administração da UEM e lideranças políticas regionais. Isso alimenta o debate sobre se a universidade está sendo utilizada como moeda de troca em jogos políticos. Defensores da autonomia universitária argumentam que as decisões estratégicas devem ser tomadas prioritariamente em prol do interesse acadêmico, evitando alinhamentos partidários ou compromissos que possam comprometer a missão institucional.