O dólar registrou uma queda consecutiva pela sétima sessão, encerrando o dia em baixa de 0,74%, cotado a R$ 5,8696. Esta foi a menor taxa desde novembro de 2024. A valorização do real se deu em meio a um cenário de dados econômicos positivos no Brasil e incertezas sobre as políticas tarifárias dos Estados Unidos. Investidores também aguardam decisões importantes de juros tanto no Brasil quanto nos EUA.
A moeda brasileira se fortaleceu diante de indicadores econômicos favoráveis. A arrecadação federal teve um aumento real de 9,62% em 2024 comparado ao ano anterior, chegando a R$ 2,653 trilhões. Além disso, a expectativa de elevação da Selic em 1 ponto percentual, para 13,25% ao ano, contribuiu para atrair investimentos estrangeiros. Mesmo com a alta externa do índice DXY, o real conseguiu manter sua força.
Esse movimento de valorização do real não ocorreu apenas por fatores internos. O mercado reagiu positivamente à perspectiva de aumentos nas taxas de juros no Brasil, que podem criar um diferencial atraente em relação aos Estados Unidos. Especialistas como Lucélia Freitas, da Manchester Investimentos, destacaram que esse cenário oferece um alívio para o mercado financeiro. Ela ressaltou que, embora uma Selic muito alta seja indesejável, é necessário equilibrar os indicadores econômicos para conter a inflação. As expectativas de ajustes nas taxas de juros têm sido bem recebidas pelo mercado, que vê nisso um sinal positivo para a economia brasileira.
O comportamento do dólar também foi influenciado por fatores externos, especialmente as propostas tarifárias anunciadas pelo presidente americano Donald Trump. Ele incluiu produtos como semicondutores e metais na lista de potenciais tarifas, mas não especificou prazos ou países-alvo. Além disso, Trump mencionou planos de impor taxas globais maiores que 2,5%, contrariando sugestões iniciais do secretário do Tesouro.
Embora essas declarações tenham causado alguma preocupação, a percepção geral é de que as medidas anunciadas até agora foram mais brandas do que o esperado. Na última semana, Trump sugeriu uma tarifa de 10% sobre produtos chineses, um tom menos agressivo do que prometido durante a campanha eleitoral. Essa postura mais moderada tem ajudado a acalmar o mercado. Além disso, a falta de notícias turbulentas na área fiscal do Brasil, combinada com o recesso parlamentar, tem proporcionado um ambiente mais tranquilo para o real. Agora, todos os olhos estão voltados para as decisões de política monetária do Fed e do Copom, que poderão fornecer diretrizes cruciais para o futuro do câmbio.
O comportamento recente do dólar frente ao real brasileiro tem chamado a atenção dos analistas financeiros. Desde a posse do novo presidente dos Estados Unidos, observou-se uma tendência de moderação na moeda americana, principalmente após o alívio das ameaças feitas por Donald Trump. No entanto, na terça-feira (28), o dólar registrou uma queda significativa, atingindo R$ 5,869, seu menor nível em dois meses. Especialistas não identificaram uma causa específica para essa movimentação, mas sugerem que pode ser uma correção de um exagero ocorrido no final do ano passado.
No dia 28, em meio a um cenário complexo, a moeda norte-americana encerrou com uma redução de 0,73%, fixando-se em R$ 5,869, marcando a menor cotação desde 26 de novembro. Este foi o sétimo dia consecutivo de baixa, um período durante o qual economistas notaram uma possível correção de desvalorização excessiva do real nos últimos dias de dezembro. Cristiano Oliveira, economista-chefe do banco Pine, destacou que os indicadores financeiros deteriorados no final de 2024 contribuíram para uma saída intensa de dólares, refletindo uma perda de credibilidade nas políticas fiscais.
Agora, parece que esse movimento está sendo revertido, posicionando o real entre as moedas com melhor desempenho contra o dólar neste início de ano. Oliveira ressaltou que, assim como em outros países emergentes, houve uma sobrevalorização temporária que está se normalizando. Ele também mencionou que a ausência de medidas protecionistas prometidas por Trump durante sua campanha eleitoral retirou um fator de pressão importante no mercado cambial.
Este ajuste sugere que a estabilidade econômica e a confiança nas políticas governamentais são fundamentais para manter a força de uma moeda. Com a diminuição das ameaças comerciais, espera-se que o mercado continue se adaptando, favorecendo uma maior previsibilidade e segurança para investidores e empresas.
De um ponto de vista jornalístico, este evento ilustra como os mercados financeiros reagem rapidamente às mudanças geopolíticas e econômicas globais. A flutuação do dólar serve como um lembrete da importância de monitorar continuamente as tendências econômicas e políticas, pois elas podem ter impactos diretos na vida cotidiana das pessoas e no desempenho das empresas.
Na terça-feira, a moeda norte-americana registrou sua sétima sessão consecutiva de queda no Brasil. O dólar encerrou abaixo dos R$ 5,90 pela primeira vez neste ano, refletindo um movimento contínuo de redução dos prêmios nas cotações. A divisa terminou o dia com uma baixa de 0,74%, fechando aos R$ 5,8691, o menor valor desde novembro do ano anterior. Em janeiro, a moeda acumulou uma desvalorização de 5,02%. Este cenário foi influenciado por fatores como a política fiscal brasileira e a lentidão do governo dos EUA em implementar tarifas de importação mais altas.
No dia 28 de janeiro de 2025, em meio ao outono financeiro, o mercado cambial brasileiro testemunhou um movimento notável. O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,74%, fixando-se em R$ 5,8691. Esta foi a menor cotação desde 26 de novembro de 2024, quando a moeda atingiu R$ 5,8096. O contrato futuro para fevereiro também apresentou uma queda de 0,42%, fechando em R$ 5,8755 na B3.
O início do dia trouxe algumas oscilações positivas, mas rapidamente a tendência se inverteu. Operadores destacaram que a demora do governo Trump em adotar tarifas mais elevadas beneficiou o real. Além disso, o anúncio da Receita Federal sobre a arrecadação federal, que registrou um aumento real de 9,62% em 2024, proporcionou alívio aos investidores locais. Este resultado histórico, iniciado em 1995, somou R$ 2,653 trilhões, fortalecendo ainda mais a economia nacional.
Apesar das leves altas do dólar em relação a outras moedas emergentes no exterior, o real manteve seu desempenho positivo. O índice do dólar global subiu 0,07%, chegando a 107,880, mas não afetou significativamente a dinâmica local.
Este movimento cambial sugere que a economia brasileira está ganhando força, especialmente considerando os indicadores fiscais positivos. A estabilidade do real pode atrair mais investimentos estrangeiros, contribuindo para um ambiente econômico mais robusto e confiável. Para os analistas, este é um sinal promissor que pode impulsionar o crescimento econômico no curto e médio prazo.