O Programa de Aquisição de Alimentos em Franca, lançado há pouco mais de um ano, tem transformado significativamente a realidade de muitas famílias carentes. Desde janeiro de 2024, este projeto distribui mensalmente cerca de 320 cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Cada cesta contém uma variedade de produtos frescos, como verduras, legumes e frutas, além de itens essenciais como ovos e leite, que foram incluídos recentemente. Este esforço é resultado de parcerias com cooperativas locais e programas governamentais, tanto federal quanto estadual. A iniciativa faz parte de um conjunto de medidas implementadas desde 2021 para garantir segurança alimentar e nutricional na cidade.
Desde o início do programa em janeiro de 2024, centenas de famílias têm recebido apoio vital. Irene da Conceição Silva, assistente social do Banco de Alimentos, destaca que cada cesta pesa em torno de 20 quilos e é distribuída conforme indicações das unidades de referência sociais. Esses kits são destinados a quem realmente precisa, proporcionando alívio imediato em tempos difíceis. Fabiana Marcolino da Silva, moradora da Vila Santa Terezinha, expressou gratidão ao receber sua primeira cesta, destacando a importância desse auxílio diante do aumento dos preços nos supermercados.
A inclusão de proteínas na composição das cestas foi uma adição importante. Desde junho de 2024, aproximadamente 960 kg de leite em pó e 320 dúzias de ovos são distribuídos mensalmente. Esta medida visa melhorar ainda mais a qualidade nutricional dos alimentos fornecidos. Elisângela Lopes Martins, outra beneficiária, enfatizou o impacto positivo dessa ajuda durante seu período de desemprego. Ela mencionou que não sabia da existência deste trabalho municipal até ser informada sobre a oportunidade de receber os alimentos.
Franca se destaca como um dos 60 municípios brasileiros integrantes do Programa Estratégia Alimenta Cidades do Governo Federal. Ao longo dos últimos anos, diversas iniciativas foram implementadas para fortalecer a segurança alimentar local, incluindo o estabelecimento do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, a criação da CAISAN (Câmara Intersetorial da Segurança Alimentar e Nutricional) e a inscrição do município no SISAN (Sistema Nacional de Segurança Alimentar). Em 2024, o Banco de Alimentos já distribuiu mais de 100 toneladas de alimentos, demonstrando o compromisso da administração municipal em combater a insegurança alimentar.
As ações desenvolvidas em Franca representam um marco importante na promoção de políticas públicas voltadas para a segurança alimentar. O Programa de Aquisição de Alimentos tem não apenas suprido as necessidades básicas das famílias em situação de vulnerabilidade, mas também contribuído para a melhoria da qualidade de vida e a dignidade dessas pessoas. Com essa abordagem integrada e colaborativa, a cidade avança rumo a um futuro mais justo e sustentável para todos os seus habitantes.
A Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) anunciou uma prorrogação no período para que organizações manifestem interesse em participar da iniciativa Celebra UFR, um evento comemorativo que busca angariar alimentos não perecíveis. Este movimento visa fortalecer o compromisso social e expandir as oportunidades de colaboração entre a instituição e a comunidade local. As empresas selecionadas terão a responsabilidade de fornecer infraestrutura adequada para a coleta e armazenamento dos itens arrecadados, além de controlar a troca de alimentos por ingressos.
Oportunidades para Empresas Locais
Esta seção explora como organizações estabelecidas em Rondonópolis podem se envolver na campanha. Empresas que desejam contribuir devem submeter documentação relevante à UFR dentro do prazo estendido. A seleção das entidades será baseada em critérios que avaliam a capacidade de engajamento público e histórico de participação em ações solidárias.
Empresas legalmente constituídas em Rondonópolis têm agora até quinta-feira para se candidatar ao credenciamento. Para participar, é necessário apresentar uma série de documentos que atestem a regularidade jurídica e a disponibilidade de espaço para a coleta. O processo de análise considerará aspectos como o alcance do público e a experiência prévia em projetos sociais. Além disso, as propostas de divulgação da campanha serão valorizadas, dando prioridade às empresas que demonstrarem maior potencial de impacto.
Compromissos e Benefícios para os Parceiros
As empresas escolhidas assumirão diversas obrigações relacionadas à organização e gestão da coleta de alimentos. Isso inclui garantir condições adequadas de armazenamento e manter registros precisos das transações realizadas. Em contrapartida, a UFR oferecerá suporte logístico e promocional, além de reconhecimento formal aos parceiros colaboradores.
As organizações selecionadas deverão cumprir várias responsabilidades, como fornecer um ambiente seguro para a coleta de alimentos, registrar cada troca de ingressos por 3 kg de produtos não perecíveis e manter registros detalhados para relatórios semanais à universidade. Além disso, devem permitir inspeções periódicas para garantir conformidade. Em troca, a UFR se compromete a fornecer ingressos para o evento, promover amplamente os postos de coleta em suas plataformas oficiais e emitir certificados de participação às empresas envolvidas.
O início do ano trouxe um aumento significativo nos preços dos produtos consumidos em casa, com destaque para itens como cenoura, tomate e café moído. Esses aumentos foram influenciados por condições climáticas adversas que afetaram a produção agrícola em várias regiões do país. A percepção negativa sobre a economia também cresceu, especialmente entre os habitantes de estados como Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás. Além disso, a inflação dos alimentos tem impactado a imagem do governo Lula, com uma avaliação cada vez mais negativa do trabalho presidencial.
Efeitos Climáticos e Preços Alimentares
A primeira metade do ano registrou um notável aumento nos preços dos alimentos consumidos em residências, principalmente devido a problemas climáticos. Em janeiro, o índice geral subiu 1,07%, impulsionado por altas expressivas em produtos como cenoura, tomate e café moído. Especialistas apontam que essas variações são consequência direta das dificuldades enfrentadas pelos agricultores durante diferentes períodos do ano.
O clima desfavorável teve um papel crucial na elevação dos custos dos alimentos. Fernando Gonçalves, gerente responsável pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), explicou que as condições meteorológicas adversas afetaram a produção em diversas localidades do país. Isso levou a escassez temporária de alguns produtos, resultando em aumentos significativos de preços. A cenoura, por exemplo, viu seu preço subir 36,14%, enquanto o tomate aumentou 20,27% e o café moído, 8,56%. Esses números refletem a vulnerabilidade do setor agrícola às mudanças climáticas.
Percepção Econômica e Avaliação do Governo
A pesquisa realizada pela Quaest revelou uma forte percepção negativa da economia entre os brasileiros. A maioria dos entrevistados em diversos estados considera que a situação econômica piorou nos últimos 12 meses. Esta visão é particularmente marcante no Paraná, onde 61% dos moradores têm uma opinião desfavorável. Outros estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás também apresentaram taxas elevadas de insatisfação.
A pesquisa, que ouviu 10.442 pessoas em fevereiro, mostrou que menos de 20% dos entrevistados em qualquer estado acreditam que a economia melhorou. Além disso, a inflação alimentar tem prejudicado a imagem do governo Lula. O presidente chegou a sugerir que os consumidores evitassem comprar produtos muito caros, mas isso não parece ter amenizado a insatisfação. Os dados indicam um aumento na avaliação negativa do trabalho presidencial em todos os estados analisados, reforçando o desafio enfrentado pelo governo para lidar com a crise econômica.