Alguns jogadores parecem ter se incomodado com a mudança para primeira pessoa, mas a verdade é que essa decisão se revelou ser uma surpresa positiva. A MachineGames já tinha mostrado sua habilidade com jogos como Wolfenstein, e agora eles levam isso para o Indiana Jones. O uso de efeitos de iluminação garante que a cada momento, mesmo sem ver o personagem na tela, a gente se emociona com a sua silhueta nas sombras.
Imagem: Bethesda / Indiana Jones e o Grande Círculo
A escolha de jogar em primeira pessoa não é apenas uma questão visual. É uma maneira de se aproximar mais do personagem e da sua aventura. Os desenvolvedores entenderam o que uma legítima aventura deve ter, desde o comportamento do personagem até o tom do seu humor. Isso torna o jogo imersivo e faz com que o jogador se sinta realmente no lugar do Indiana Jones.
Imagem: Bethesda Softworks / Indiana Jones e o Grande Círculo
A aventura em Indiana Jones e o Grande Círculo é bem cadenciada, com elementos de immersive sim, puzzles e exploração. Embora haja uma distância de décadas em relação aos jogos anteriores, o jogo se aproxima bem mais do clima e das emoções do Fate of Atlantis do que de outros jogos do personagem. Cada detalhe é cuidadosamente pensado para criar uma atmosfera autêntica.
Imagem: Xbox / Indiana Jones e o Grande Círculo
O sistema de lutas do jogo não é o mais sofisticado, mas isso também faz parte da sua identidade. O Indy não é um lutador primoroso, e isso é refletido na maneira como as batalhas são jogadas. Mesmo com o combate melee atabalhoado, o jogador é forçado a encontrar soluções alternativas, pensando como o Dr. Jones faria.
Imagem: Xbox / Indiana Jones e o Grande Círculo
Existem muitos objetos no cenário que podem ser usados para distrair inimigos ou dar golpes mais fortes. As rotas alternativas e a verticalidade nos mapas permitem que o jogador explore o mundo de forma livre. E, mesmo com uma pistola no inventário, muitas vezes é mais inteligente usar outros objetos.
Imagem: Xbox / Indiana Jones e o Grande Círculo
O jogo é um sonho para jogadores de PC, com tecnologias avançadas e otimização perfeita. Embora os requisitos mínimos sejam altos, placas mais modestas também podem rodar o jogo bem. O uso de ray tracing em iluminação global cria uma atmosfera impressionante, e o DLSS melhora a performance sem comprometer a qualidade visual.
Imagem: Xbox Wire / Indiana Jones e o Grande Círculo
2024 foi um ano excelente para os videogames, e Indiana Jones e o Grande Círculo é um destaque. O mundo do jogo é estruturado em grandes áreas temáticas, com missões e segredos para explorar. Apesar de ter alguns bugs e opções a serem melhoradas, o jogo é um dos melhores do ano e um must-play para todos os fãs do Indiana Jones.
Imagem: Bethesda / Indiana Jones e o Grande Círculo
Um dos aspectos mais fascinantes desse universo VR é a forma como ele amplia o prazer de um jogo. No Hello Cruel World, essa sensação é ainda mais intensa. O aumento na sensação de imersão não é apenas uma característica, mas uma experiência que pode transformar a forma como jogamos e apreciamos os jogos.
Isso se torna evidente quando exploramos o ambiente profundo e empolgante do jogo. Cada detalhe é cuidadosamente desenhado para nos fazer sentir como se estivéssemos realmente dentro do mundo do jogo. A atmosfera criada é capaz de nos imergir completamente, tornando a experiência ainda mais memorável.
O Hello Cruel World nos leva a explorar lugares abandonados, um conceito que já é atraente por si só. Nesse jogo, estamos na pele de uma streamer, explorando esses espaços para o entretenimento do chat. Cada local abandonado tem sua própria história e misterio, tornando a jornada ainda mais interessante.
Um exemplo disso é o restaurante de frutos do mar Crab ‘n Grab. Um local abandonado cheio de pavor e desafios, onde nosso destino é pra lá de aterrorizante. A atmosfera sinistro é imersiva, fazendo com que nos sintamos completamente envolvidos na história.
O foco do jogo é manter as mecânicas de quebra-cabeça, com uma série de enigmas de portas elétricas. Esses desafios são difíceis, mas também muito recompensadores. Cada porta elétrica é um puzle a ser resolvido, e a sensação de conquista quando finalmente abrimos uma delas é incrível.
Para fazer isso, é necessário usar o gerador de cada sala para alimentar o receptor apropriado. Isso requer uma estratégia inteligente e uma boa compreensão das mecânicas do jogo. É preciso mover os pilares para ajudar a direcionar a energia elétrica para onde ela precisa ir. É uma experiência que desafia nosso raciocínio e nossa habilidade de resolver problemas.
O jogo lida com pesados assuntos, como transfobia e homofobia. Isso é algo que merece atenção, pois nos faz refletir sobre a importância de lidar com essas questões de forma sensível e educativa. Antes de nossa integração com o jogo, temos avisos que nos alertam sobre esses assuntos, mostrando que o jogo se preocupa com a sociedade.
Apesar do clima tenso e das questões pesadas, o foco principal do jogo é a diversão e a imersão. Esses assuntos são apenas uma parte da história, mas elas adicionam uma camada adicional de significado ao jogo.
Nossa análise mostra que o jogo poderia ter outras formas de puzzles, mais dinâmicas e interessantes. Isso poderia tornar a experiência ainda mais atraente e desafiadora. Apesar disso, não podemos negar a identidade positiva do jogo. Ele tem uma atmosfera única e uma história que nos imergem completamente.
Alguns bugs foram notados durante a jogatina, mas isso não deve nos afastar da experiência. Em um mercado com poucos jogos realmente bons no cenário VR, o Hello Cruel World merece nossa atenção.