O governo federal está considerando a eliminação do imposto de importação sobre trigo e óleo de cozinha, atualmente fixado em 9%, como uma estratégia para mitigar o aumento dos preços desses produtos. Esta medida poderia reduzir os custos para o consumidor final. O Brasil depende significativamente do trigo importado, especialmente de países fora do Mercosul, enquanto é autossuficiente na produção de óleo vegetal. A proposta está em discussão entre os ministérios relevantes e pode ser implementada brevemente.
A demanda brasileira por trigo excede a produção interna, tornando o país altamente dependente das importações. Especialmente os fornecedores fora do Mercosul, como Estados Unidos, Rússia e Canadá, enfrentam uma taxa de 9% sobre suas exportações para o Brasil. Esta tarifa é um fator importante nos preços finais do cereal. A remoção dessa taxa poderia oferecer algum alívio aos consumidores, que têm enfrentado aumentos significativos nos últimos anos.
O Brasil consome anualmente cerca de 12,8 milhões de toneladas de trigo, sendo mais da metade proveniente do exterior. Em 2024, as importações atingiram 6,6 milhões de toneladas, representando um aumento de 59% em relação ao ano anterior. Embora os países do Mercosul já desfrutem de isenção tarifária, a alta dependência de fornecedores externos tem levado o governo a reconsiderar as políticas fiscais. A remoção do imposto de importação poderia facilitar a entrada de trigo de outras origens, potencialmente equilibrando o mercado e reduzindo os preços para o consumidor.
Em contraste com o cenário do trigo, o Brasil é um produtor e exportador líder de óleos vegetais, principalmente o de soja. No entanto, o país realiza importações pontuais para manter o equilíbrio do mercado interno. Em 2024, a produção nacional chegou a 11 milhões de toneladas, com aproximadamente 9,9 milhões destinadas ao consumo doméstico. Mesmo assim, as importações de óleos vegetais aumentaram 126% em comparação com 2023.
Com os preços internacionais dos óleos vegetais mais baixos do que os nacionais, o governo avalia que a isenção temporária do imposto de importação poderia beneficiar os consumidores. Apesar da autossuficiência relativa, essas importações estratégicas ajudam a estabilizar o mercado. A medida também reflete a preocupação do governo com as pressões inflacionárias e demonstra seu compromisso em buscar soluções para minimizar os efeitos do aumento dos preços sobre a população. Embora o impacto econômico seja incerto, a iniciativa tem relevância política, mostrando que o governo está atento às necessidades dos cidadãos.
O dólar registrou uma alta moderada em relação ao real na quinta-feira, 27 de fevereiro, seguindo a tendência global de valorização da moeda americana. Esta movimentação foi impulsionada por novas ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que causaram instabilidade nas divisas emergentes. No entanto, apesar das flutuações recentes, o dólar acumula uma queda de 5,69% no ano. O desempenho do real foi menos afetado comparado a outras moedas emergentes, como o peso chileno e colombiano, bem como o rand sul-africano. As declarações de Trump sobre tarifas adicionais e as incertezas econômicas globais foram os principais fatores que influenciaram o mercado.
A política externa dos EUA, especialmente as ameaças de tarifas, tem sido um catalisador significativo para a volatilidade cambial. Na sessão desta quinta-feira, o índice DXY, que mede o comportamento do dólar frente a seis divisas fortes, subiu mais de 0,70%, refletindo a crescente tensão comercial. Trump confirmou que as tarifas sobre México e Canadá entrarão em vigor em 4 de março, enquanto as tarifas recíprocas valerão a partir de 2 de abril, incluindo a União Europeia. Além disso, anunciou uma tarifa adicional de 10% sobre produtos importados da China, reagindo à falta de proposta eficaz para conter a oferta de fentanil. Essas medidas intensificam as incertezas econômicas globais e fortalecem o dólar.
As decisões políticas internacionais têm impactos diretos na economia mundial. A política tarifária de Trump cria um ambiente de incertezas, aumentando os prêmios de risco e fortalecendo o dólar em relação a outras moedas. A segunda leitura do PIB americano e o índice de preços de gastos com consumo (PCE) no quarto trimestre vieram conforme as expectativas, mas investidores aguardam a divulgação do PCE de janeiro para ajustar suas apostas sobre possíveis cortes de juros pelo Federal Reserve. Este cenário externo desafiador se soma à falta de clareza sobre a disposição do governo brasileiro em permitir uma desaceleração econômica para controlar a inflação.
No contexto doméstico, o real sofreu menos que outras divisas emergentes nesta sessão. Após registrar o pior desempenho entre essas moedas no dia anterior, em meio a rumores sobre reformas ministeriais e preocupações com riscos fiscais e inflacionários, o real apresentou uma recuperação relativa. Os dados divulgados pela Pnad Contínua e o resultado do Governo Central em janeiro não trouxeram surpresas significativas, tendo menor influência nos negócios do dia. Adauto Lima, economista-chefe da Western Asset, observa que os rumores sobre a saída de Fernando Haddad do ministério da Fazenda perderam força, embora tenham impactado o mercado temporariamente.
Lima ressalta que o fortalecimento do dólar nas últimas semanas está mais relacionado a fatores externos do que domésticos. No entanto, ele reconhece que as recentes decisões do governo brasileiro, como a liberação de R$ 12 bilhões de recursos do FGTS, podem ter contribuído para uma percepção menos favorável da condução fiscal. Essas medidas podem prejudicar a confiança do mercado, especialmente quando combinadas com a instabilidade gerada pelas políticas externas dos EUA. O futuro imediato depende de como esses fatores continuarão a interagir e influenciar a economia global e local.
Ein unerwarteter Wendepunkt im Musikgeschäft: Die beiden aus Wien stammenden Künstler Abor & Tynna haben den Vorentscheid für den Eurovision Song Contest (ESC) für Deutschland gewonnen. Ihre musikalische Mischung aus Pop, Hip-Hop und Elektronik hat die Jury und das Fernsehpublikum überzeugt. Das Duo wird Deutschland am 17. Mai 2025 in Basel vertreten. Entertainer Stefan Raab, der maßgeblich an der Auswahl beteiligt war, zeigte sich besonders begeistert von dem Titel „Baller“. Er äußerte selbstbewusst, dass er auf diesen Song setzen würde, wenn Wetten noch möglich wären.
Die Show „Chefsache ESC 2025 – Wer singt für Deutschland?“ startete Ende 2024 gemeinsam mit ARD und RTL. In den ersten drei Live-Sendungen wählte eine Jury unter Leitung von Raab die besten Musikacts aus. Am Samstagabend des Finale fand die Entscheidung statt. Das TV-Publikum krönte Abor & Tynna als Sieger. Ihr Lied „Baller“, ein Stück über eine persönliche Trennung, schaffte es knapp gegen die Sängerin Lyza. Tynna gestand nach dem Triumph, dass sie noch nicht ganz realisiert habe, was passiert sei. Sie feiere nur „in Maßen“, da sie krank sei und Halsschmerzen habe, was jedoch auf der Bühne nicht zu bemerken war.
Der Song „Baller“ markiert auch einen bedeutenden Meilenstein, da es sich um das erste deutsche Lied seit 2007 handelt, das beim ESC vorgestellt wird. Zuvor hatte Roger Cicero mit „Frauen regier’n die Welt“ in Helsinki für Deutschland gesungen. Der Wechsel zum deutschen Text geschah nach intensiven Diskussionen mit Stefan Raab. Moderatorin Barbara Schöneberger vermutete, dass „Baller“ internationales Format habe, weil niemand genau verstehe, worum es gehe.
Das Duo Abor & Tynna steht nun vor der Herausforderung, Deutschland bei einem Wettbewerb zu vertreten, bei dem das Land in den letzten Jahren eher mäßig abgeschnitten hat. Trotzdem sind die Hoffnungen hoch, dass ihre besondere Mischung aus verschiedenen Musikrichtungen und ihr charismatisches Auftreten den Unterschied machen werden. Mit ihrer Auswahl tritt Deutschland hoffnungsvoll in das bevorstehende ESC-Finale in Basel ein.