La réunion du G20 en Afrique du Sud a été marquée par une absence notable de plusieurs ministres des Finances. Les discussions, qui devaient aborder des questions cruciales comme le climat, la dette et les inégalités, ont dû faire face à des obstacles majeurs. L’incapacité des membres à se mettre d’accord sur un communiqué commun souligne la complexité croissante des négociations internationales. Certains représentants étaient préoccupés par des enjeux nationaux, ce qui a rendu leur présence à l’événement impossible.
Les absences de hauts responsables économiques de grandes puissances mondiales ont mis en lumière les difficultés pour atteindre un accord collectif. Le président sud-africain Cyril Ramaphosa a insisté sur l’importance du multilatéralisme pour assurer la stabilité économique mondiale. Malgré ces défis, certains observateurs voient dans cette situation une opportunité pour que d'autres pays prennent des initiatives concrètes. L'Afrique du Sud pourrait jouer un rôle de leader en mettant en avant des solutions alternatives pour lutter contre le changement climatique et promouvoir une transition énergétique plus équitable.
L’absence des États-Unis et d'autres grands acteurs économiques pose des questions sur la pertinence des réunions du G20. Cependant, elle offre aussi une chance aux autres nations de collaborer sans l’influence dominante de certaines puissances. Cette dynamique nouvelle peut favoriser l’émergence de synergies entre les pays restants, permettant ainsi de progresser sur des sujets spécifiques. Dans un monde incertain, il est essentiel que les nations travaillent ensemble pour relever les défis communs et construire un avenir durable et équitable.
Ao eliminar a taxa agrícola, o governo do Pará pretende conter a inflação de alimentos e reduzir despesas para os envolvidos no processo produtivo. O estado é um dos maiores produtores de commodities como soja, milho e carne bovina, além de liderar a produção de itens regionais como açaí, dendê, cacau, abacaxi e mandioca. Esta iniciativa busca equilibrar os interesses do setor privado com os objetivos de crescimento econômico regional.
As negociações envolveram diversas partes interessadas, incluindo produtores rurais e autoridades estaduais. Em janeiro, uma reunião crucial em Belém reuniu esses atores para debater a Lei Estadual 10.837/2024, que alterava as regras do Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará (FDE). Foi formado um Grupo de Trabalho (GT) para analisar tecnicamente o impacto da taxa e propor soluções viáveis.
Entre as considerações discutidas estavam ajustes na contribuição, como a definição de valores e prazos, além da criação de um conselho para monitorar a destinação dos recursos arrecadados. O objetivo era investir em infraestrutura para melhorar o escoamento da produção agrícola, garantindo eficiência logística e reduzindo custos operacionais.
Vanderlei Ataídes, presidente da Associação Brasileira de Produtores de Soja, Milho e Arroz do Pará (Abrasoja-Pará), enfatizou a importância de investimentos estatais na modernização da infraestrutura logística. No entanto, ele também alertou sobre os desafios enfrentados pelo setor, especialmente após períodos difíceis marcados por estiagem e baixa comercialização. “É um momento que exige cautela”, afirmou Ataídes, destacando a necessidade de uma solução viável para os produtores.
Os produtores reconhecem a relevância de medidas que fortaleçam o estado em infraestrutura, mas ressaltam a urgência de encontrar alternativas que não sobrecarreguem ainda mais suas finanças já fragilizadas. A eliminação da taxa agrícola representa um alívio significativo nesse contexto, permitindo maior flexibilidade financeira e potencialmente aumentando a competitividade no mercado internacional.
Com a revogação da taxa, espera-se um impulso significativo à competitividade do setor agrícola do Pará. Em 2024, o agronegócio paraense demonstrou forte participação nas exportações do estado, representando 65,7% do valor total exportado. Os principais produtos enviados ao exterior foram soja em grão, carnes e bovinos vivos, com a China sendo o principal destino das exportações.
O governo do Pará antecipa que essa medida ajudará a minimizar os impactos da inflação no bolso dos consumidores, além de promover o crescimento econômico sustentável. A proposta será encaminhada à Assembleia Legislativa do Estado para apreciação e votação nos próximos dias, marcando um novo capítulo na política fiscal e econômica do estado.
A inflação dos alimentos tem sido um desafio significativo para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sendo percebida por mais de 90% da população em oito estados brasileiros. Além disso, a pesquisa Genial/Quaest revela um aumento na desaprovação do governo em grandes colégios eleitorais, incluindo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde essa taxa superou 60%. A maioria dos entrevistados também acredita que o país está tomando a direção errada e espera mudanças no governo nos próximos dois anos.
A elevação dos preços dos alimentos foi notada por uma grande parcela da população em vários estados brasileiros. Os dados mostram que praticamente todos os entrevistados em Goiás, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo sentiram esse impacto, com percentuais acima de 94%. Esta situação afeta diretamente o poder aquisitivo das famílias e reflete preocupações econômicas generalizadas.
O estudo realizado pela Genial/Quaest destaca que, em todos os estados analisados, menos de 5% dos respondentes relataram que os preços permaneceram iguais ou caíram. Em Goiás e Paraná, por exemplo, 96% dos participantes afirmaram que os custos subiram. Essa percepção unânime indica uma crise alimentar que transcende regiões específicas e atinge o país como um todo, reforçando a necessidade de medidas efetivas para controlar a escalada de preços.
A insatisfação com o desempenho econômico do país aumentou significativamente, conforme apontado pela pesquisa. Mais da metade dos entrevistados em cada estado declarou que a economia piorou nos últimos doze meses. Esse sentimento é particularmente forte em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde a desaprovação ao governo ultrapassou 60%, marcando uma escalada negativa desde dezembro.
A pesquisa ainda evidencia que a insatisfação não se limita aos grandes centros urbanos. Mesmo em estados tradicionalmente favoráveis ao Partido dos Trabalhadores, como alguns do Nordeste, houve um aumento expressivo na desaprovação. Em Goiás, por exemplo, a desaprovação saltou de 56% para 70%. Isso sugere que as políticas econômicas atuais estão sendo questionadas em diferentes partes do país, e há uma expectativa crescente para que o governo implemente mudanças substanciais nos próximos dois anos.