O Banco Central (BC) realiza, nesta segunda-feira, duas operações de leilões de dólares com compromisso de recompra, marcando a primeira intervenção da autoridade monetária em 2025. Essas medidas visam estabilizar o mercado cambial, que tem enfrentado flutuações significativas. Na sexta-feira, a moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 6,06, registrando um aumento de 0,2%. Em 2024, o dólar valorizou-se 27% em relação ao real. Os leilões são agendados para os horários das 10h20 às 10h25 e das 10h40 às 10h45, com liquidação prevista para novembro e dezembro deste ano.
No início desta semana, em meio à turbulência econômica, o Banco Central implementa dois leilões de dólares, cada um com um limite de US$ 1 bilhão. Esses leilões, conhecidos como "leilões de linha", ocorrem em um momento crucial, quando a autoridade monetária percebe anormalidades nas negociações do mercado. O objetivo principal é conter possíveis aumentos abruptos nos preços, garantindo maior estabilidade financeira. No último mês de 2024, o BC já havia realizado intervenções semelhantes, injetando US$ 32,575 bilhões no mercado cambial durante uma fase de forte saída de dólares do país. Agora, as novas operações estão programadas para acontecer entre 10h20 e 10h45, com as respectivas liquidações agendadas para novembro e dezembro.
Essas intervenções do Banco Central demonstram a importância de manter um equilíbrio no mercado cambial. A iniciativa visa não apenas regular as flutuações monetárias, mas também proporcionar confiança aos investidores e agentes econômicos. Ao monitorar atentamente as condições do mercado e agir prontamente quando necessário, o BC reforça seu papel fundamental na economia nacional.