O dólar norte-americano encerrou a quinta-feira com uma ligeira alta de 0,10%, cotado a R$5,7679. Apesar disso, em 2025, a moeda acumula uma queda significativa de 6,65%. As oscilações recentes foram impulsionadas pela divulgação dos dados da inflação ao produtor nos Estados Unidos e pela incerteza em torno das tarifas de importação anunciadas pelo governo americano. A volatilidade global afetou diretamente as cotações no Brasil, onde o dólar chegou a tocar R$5,80 durante a manhã antes de se estabilizar.
A divulgação dos índices econômicos dos EUA teve um papel crucial na determinação das flutuações cambiais. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) registrou um aumento maior que o esperado, mas elementos benignos dentro do núcleo do PCE sugeriram possíveis cortes de juros pelo Federal Reserve. Isso influenciou negativamente o valor do dólar tanto nos Estados Unidos quanto em outros mercados globais, incluindo o Brasil.
O PPI subiu 0,4% em janeiro, acima das projeções iniciais de economistas. No entanto, fatores como os custos estáveis de consultórios médicos e hospitais, bem como a elevação moderada dos preços de administração de portfólio, indicaram que a inflação não estava tão forte quanto temido. Essa combinação sinalizou ao mercado que o Fed poderia considerar mais cortes de juros, reduzindo assim a atratividade do dólar. Em resposta, a moeda perdeu força, especialmente após a divulgação desses dados, levando a uma queda nas cotações internacionais e domésticas.
Além dos indicadores econômicos, as decisões políticas também desempenharam um papel importante. O anúncio de tarifas recíprocas pelo presidente dos EUA adicionou incertezas aos mercados financeiros. Inicialmente, rumores de adiamento dessas tarifas contribuíram para a queda do dólar, mas a confirmação posterior trouxe nova volatilidade. No Brasil, o comportamento do mercado seguiu essa tendência global, mas com características específicas.
No cenário brasileiro, a influência técnica do mercado foi evidente. Sempre que o dólar ultrapassava a marca de R$5,80, surgiam vendedores, empurrando os preços para baixo. Quando a cotação caía abaixo desse nível, compradores entravam em cena. Especialistas como Felipe Izac, da Nexgen Capital, observaram que o intervalo entre R$5,75 e R$5,85 tem sido percebido como o equilíbrio atual do mercado. Além disso, questões fiscais e inflacionárias locais continuam sendo monitoradas pelos investidores, mantendo a atenção voltada para possíveis mudanças futuras.
Neste dia marcado por eventos significativos, a moeda americana experimentou uma queda em relação a outras divisas fortes. O anúncio de tarifas recíprocas pelo presidente dos Estados Unidos e os progressos nas discussões para um acordo de paz na Ucrânia influenciaram diretamente o comportamento do dólar. Apesar de indicadores econômicos positivos nos EUA, como o aumento inesperado do índice de preços ao produtor e a redução dos pedidos de auxílio-desemprego, a divisa norte-americana não conseguiu se manter estável.
Na tarde ensolarada de 13 de outubro, o mercado financeiro global testemunhou mudanças notáveis. A moeda dos Estados Unidos registrou uma desvalorização de 0,58% no índice DXY, que compara o dólar com outras moedas principais. Às 17h50 (horário de Brasília), observou-se um incremento do euro e da libra esterlina frente ao dólar, enquanto a divisa japonesa também ganhou terreno. Além disso, o dólar perdeu valor ante as moedas das economias emergentes, incluindo a rúpia indiana, o rand sul-africano e o yuan chinês.
O presidente dos Estados Unidos anunciou planos para impor tarifas recíprocas contra parceiros comerciais, com implementação prevista para abril. Durante a declaração, ele enfatizou que essas medidas seriam equitativas e ameaçou aplicar tarifas de 100% sobre os países do Brics caso haja manipulação cambial. Paralelamente, sinais de negociações para encerrar o conflito entre Rússia e Ucrânia e a confirmação do cessar-fogo entre Israel e Hamas contribuíram para diminuir a demanda por ativos seguros, pressionando o dólar para baixo.
Para especialistas do Swissquote Bank, a perspectiva de um acordo de paz na Ucrânia reduziu a procura por refúgios econômicos, levando à queda do dólar. O banco ressaltou que o presidente Trump mencionou conversações produtivas com o líder russo Vladimir Putin.
Esses acontecimentos ilustram como decisões políticas e avanços diplomáticos podem impactar rapidamente o cenário econômico global. A volatilidade das moedas demonstra a interconexão entre política e economia, evidenciando a necessidade de monitoramento constante dos mercados e das relações internacionais. Este período serve como lembrete da importância de uma abordagem equilibrada em questões comerciais e diplomáticas, buscando sempre promover a estabilidade e o crescimento econômico sustentável.
O dólar encerrou o dia praticamente estável ante o real, após oscilações recentes que levaram a cotação para além dos R$ 5,80. Este movimento foi influenciado por uma série de eventos econômicos internacionais, incluindo a divulgação de dados sobre inflação nos Estados Unidos e decisões sobre taxas de juros. No acumulado do ano, a moeda norte-americana registra uma queda significativa em relação ao real.
No contexto de um cenário global complexo, a divisa norte-americana experimentou uma série de altos e baixos, culminando com uma leve alta de 0,10%, fechando cotada a R$ 5,7679. Esta estabilidade ocorreu em meio à queda das cotações do dólar no exterior, especialmente após a divulgação de dados sobre a inflação ao produtor nos EUA. A incerteza em torno das novas tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos também contribuiu para a volatilidade nas negociações de moedas.
A sessão anterior, marcada pela decisão sobre as taxas de juros tanto nos EUA quanto no Brasil, gerou impactos significativos na cotação do dólar. Após o anúncio do Federal Reserve (Fed) mantendo as taxas inalteradas entre 4,25% e 4,50% ao ano, a moeda chegou a variar para alta, mas fechou com uma pequena queda de 0,06%, a R$ 5,86. Os investidores agora aguardam ansiosos pelas declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, em busca de sinais sobre a trajetória futura dos juros.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que a recente desvalorização do dólar frente ao real não se deve ao governo brasileiro, mas sim a fatores externos, como a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA. Essa perspectiva oferece uma visão mais ampla sobre as forças que moldam os mercados financeiros globais.
Este período de flutuação reflete a interconexão cada vez maior entre economias globais e a importância das decisões políticas e econômicas tomadas em diferentes partes do mundo. Compreender essas dinâmicas é crucial para prever tendências futuras e tomar decisões informadas no mercado de câmbio.