A maior questão atual é a votação das medidas de revisão de gastos no Congresso. O ministro do STF, Flávio Dino, decidiu manter regras mais duras para a liberação de emendas, o que criou um impasse. Isso pode dificultar a tramitação do pacote fiscal, que é de extrema importância para o governo.
As emendas são instrumentos legislativos que permitem que os congressistas proporem despesas específicas. No entanto, sem a liberação dessas emendas, o governo terá dificuldades em executar suas políticas públicas. Isso pode afetar a base de apoio que tem no Congresso e, consequentemente, a aprovação do pacote de corte de gastos.
O dólar terminou esta 2ª feira a R$ 6,08, com uma alta de 0,18%. A moeda norte-americana atingiu um patamar recorde de fechamento, superando a cotação de 6ª feira. O maior fator de influência para a movimentação do mercado é o pacote fiscal do governo. A decisão do ministro Flávio Dino sobre a liberação de emendas tem afetado diretamente a cotação do dólar.
O dólar atingiu R$ 6,09 na máxima do dia, mostrando a volatilidade do mercado. A cotação do dólar influencia diretamente as importações e exportações, bem como o investimento estrangeiro no Brasil. Um dólar mais caro pode afetar a economia nacional, aumentando os preços dos produtos importados e dificultando a competitividade das empresas.
Ainda além do corte de gastos, o mercado está de olho na reunião do Copom, onde o colegiado do Banco Central definirá a nova taxa básica de juros, a Selic. A expectativa do mercado financeiro é de uma alta de 0,75 ponto percentual no indicador, e alguns nomes já dizem que a alíquota base pode sofrer um incremento de 1 ponto percentual.
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e influencia diretamente as alíquotas de empréstimos, financiamentos e investimentos. Um aumento da taxa de juros pode afetar o rendimento das aplicações financeiras e a demanda de crédito. Isso pode ter um impacto significativo na economia nacional, afetando a atividade empresarial e o emprego.